Por Roberto Bruno.
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao Marley Araújo pelo convite para estrear como colunista neste site, o “Nas Ondas do Ceará”. É uma grande honra poder dividir com vocês um pouco de como enxergo o bodyboarding.
E como meu primeiro assunto, não poderia escolher outro que não fosse o nosso amado bodyboarding cearense, que revelou e revela tantos nomes talentosos ao longo dos anos.
Com a crise econômica, todos os setores foram atingidos, inclusive, nosso esporte, que perdeu o patrocinador principal dos últimos circuitos. Muitos pensaram que seria o fim, mas veio também uma nova gestão da FBCE (Federação de Bodyboarding do Ceará) que, em conjunto com a diretoria anterior, a ACEAB (Associação Cearense dos Árbitros de Bodyboarding), empresas de bodyboarders e adesão maciça dos atletas, realizou uma primeira etapa enxuta, não deixando nada a desejar com nenhuma outra colocada antes na praia.
Já a segunda etapa, valendo pontos para o estadual, e que foi a primeira do circuito Caucaia, não alcançou o mesmo sucesso, tendo, inclusive, deixado de fora as categorias másters, sem falar no pouco tempo de divulgação. Tomara que seja feita uma reflexão para às próximas etapas, que o circuito seja homogêneo, e que cada evento seja divulgado com, pelo menos, 30 (trinta) dias de antecedência, permitindo assim, que os atletas locais, e de outros estados, possam se organizar para não ficarem de fora das disputas, evitando, dessa forma, que os campeonatos percam parte do brilho, já que essa mistura de gerações e de regiões é o que dá um toque especial aos nossos encontros, durante cada etapa realizada.
A hora é de somar, por isso, precisamos planejar bem cada passo, para que as ideias sejam amadurecidas e as atitudes sejam tomadas após muita ponderação, evitando irmos em direções opostas, mesmo tendo os mesmos objetivos.